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terça-feira, 4 de maio de 2010

Ore a Deus por ela e faça chegar o seu amor onde ela estiver!

No tecido da história familiar, as mãos de minha mãe reforçaram as costuras para nos protegerem de qualquer empurrão da vida...


As mãos de minha mãe uniram com um alinhavo as partes do molde, sem esquecer que cada uma é diferente da outra e que juntas fazem um todo como a família...

As mãos de minha mãe fizeram bainhas, para que pudéssemos crescer, para que não nos ficassem curtos os ideais ...

As mãos de minha mãe remendaram os estragos para voltarmos a usar o coração sem fiapos de ressentimentos...

As mãos de minha mãe juntaram retalhos, para que tivéssemos uma manta única que nos cobrisse...

As mãos de minha mãe seguraram presilhas e botões, para que estivéssemos unidos e não perdêssemos a esperança...

As mãos de minha mãe aplicaram elásticos para nos podermos adaptar folgadamente às mudanças exigidas pelos anos...

As mãos de minha mãe bordaram maravilhas, para que a vida nos surpreendesse com as suas contínuas dádivas de beleza...

As mãos de minha mãe cozeram bolsos para melhor guardar neles as moedas valiosas das melhores recordações e da minha identidade...

As mãos de minha mãe, quando estavam quietas zelavam... os meus sonhos para que alimentassem os meus ideais como o pó das suas estrelas...

As mãos de minha mãe seguraram-me com linhas mágicas, quando eu entrava na vida, para começar a vesti-la!

As mãos de minha mãe nunca abandonaram o seu trabalho... e sei muito bem que hoje, onde estiverem, fazem orações por mim...e eu beijo-as como se recebessem bênçãos. Este texto é sensacional. As mãos de uma mãe são sempre sagradas, elas embalam, protegem, alimentam, elas defendem, agasalham, afagam seus filhos queridos por toda vida muitas vezes cheias de sacrifícios, de preconceitos, de inseguranças... mas também com muito amor! Bjs.Zen.

Este frágil vaso que esvaziais dia após dia e que sempre preencheis com vida renovada. Esta pequena flauta de bambu que carregais pelas colinas e vales e de onde tirais melodias eternamente novas. Vossas infinitas dádivas caem sobre essas mãos tão pequenas que possuo. As eras passam e continuais derramando, pois ainda há o que ser preenchido. (Rabindranath Tagore)

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