Total de visualizações de página

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O grande escritor e poeta libanês Khalil Gibran (1883- 1931), em sua obra mais famosa, O Profeta, conta-nos que uma mulher segurando uma criança contra o peito, pediu ao profeta:


“ Fale-nos de crianças”. E ele disse:

Seus filhos não são seus filhos. Eles são filhos e filhas da vida, buscando encontrar-se.

Eles vêm através de você, mas não de você. E, embora estejam com você, não lhe pertencem.

Você pode dar-lhes seu amor, mas não seus pensamentos, pois eles têm seus próprios pensamentos.

Pode abrigar seus corpos, mas não suas almas, pois suas almas habitam no amanhã, que você não atinge nem nos seus sonhos.

Você pode tentar ser como eles, mas não procure fazê-los iguais a você.

Pois a vida não caminha para trás nem permanece no ontem.

Você é o arco que lança as flechas vivas que são seus filhos.

O arqueiro vê o alvo no caminho para o infinito e curva o arco com força para que suas flechas sigam velozes e atinjam grandes distâncias.

Deixe-se curvar com alegria nas mãos do arqueiro, pois ele ama a flecha que voa, mas ama também o arco que a lançou

Maravilhoso poema, maravilhosa definição de vida, que eu dedico para as futuras mamães.


3 comentários:

Élys disse...

Belíssimo este texto de Khalil Gibran. Uma grande verdade...
Beijos.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
franciete disse...

Amiga entendo que Deus nos fala de várias maneiras, e eu sou uma das provas verdadeiras pois a minha fé é inabalável.
Não sei porque me faz esta chamada de atenção: mas como em tempos eu tive um caso um pouco desagradável penso que seja por isso , eu sou uma pessoa com capacidade de aceitar muitas coisas mas, o que eu não posso aceitar é que alguém se refira que meus poemas estariam a sob carregar o Planeta só porque escrevo coisas que a minha alma me deita cá para fora.
conheço alguns poetas de renome e todos eles tem os seus poemas triste, acho que cada um de nós tem livre arbítrio de fazer o que quiser embora muitas vezes só façamos asneiras.
Mas de qualquer modo isso já lá vai bem longe, pois gosto muito de vir aqui subir a sua montanha e penso que um dia também eu lá chegarei ao topo.
Trago sempre e levo flores para animar a minha vida e deixar o perfume para si.
Beijinhos de luz e muita paz no seu coração...

27 de Janeiro de 2012 12:48